A boa UC
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Transcreve-se um texto publicado ontem no Público Centro, assinado por Maria João Lopes.
Noite de Ópera
no Páteo das Escolas
Mais de 20 mil livros foram publicados sobre ele ou sobre a sua obra. Em todo o mundo. Wolfgang Amadeus Mozart, o génio da música, faria este ano, se fosse humanamente possível, 250 anos. Não é. Mas a música que compôs está cá e pode celebrar-se.
A história começa nas ruas de Sevilha, Espanha, do século XVIII. Leporello, um criado, espera do lado de fora da casa do velho commendatore enquanto o seu patrão, Don Giovanni, está no interior. Como sempre, Don Giovanni tenta seduzir uma mulher: Donna Anna, a encantadora filha do commendatore. O Páteo das Escolas da Universidade de Coimbra (UC) acolhe hoje a ópera Don Giovanni, de Wolfgang Amadeus Mozart, numa altura em que se comemoram os 250 anos do nascimento do compositor austríaco. No concerto participará a Orquestra do Norte, dirigida pelo maestro José Ferreira Lobo, o Orfeão Académico de Coimbra, responsável pela componente coral do espectáculo, e vários solistas portugueses. A encenação é de Carlos Avilez.
Depois de Inês de Castro, de Giuseppe Persianni, de Tributo a José Carreras, com o próprio tenor, em 2003, e de O Barbeiro de Sevilha, de Rossini, em 2004, o espectáculo representa o regresso da iniciativa Noites de Ópera de Coimbra ao Páteo das Escolas. Contou com a colaboração da reitoria da UC, do Instituto Superior de Engenharia do Porto e do Centro de Investigação em Meio Ambiente, Genética e Oncobiologia. Será esta última entidade, sediada na Faculdade de Medicina da UC, que receberá a totalidade das receitas provenientes do espectáculo. Carlos Avilez já havia sido o responsável pela encenação de Inês de Castro e de O Barbeiro de Sevilha. Para além destes espectáculos, José Ferreira Lobo dirigiu ainda a Orquestra do Norte e o Coro dos Antigos Orfeonistas da UC no Tributo a José Carreras. O concerto levará ao palco um elenco inteiramente português. ∎
1 comentários:
De facto politíca cutural da presente equipa coordenada pelo professor, e amigo, Doutor Gouveia Monteiro tem vindo a constituir, em meu modesto entender, um exemplo a seguir por outra Universidades, quer a nível local, quer a nível global.
Permitam-me salientar a última mesa-redonda do ciclo de conferências subordinada ao tema "Os dez livros que abalaram o mundo", que versou sobre a questão os livros .
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Anónimo, às sexta-feira, junho 09, 2006 7:52:00 da tarde
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