Eleições em Lisboa
A ideia com que fico é que, parece uma corrida em que ninguém quer perder e todos querem participar (aparecer). Para se tornar mediático não há nada como concorrer a umas eleições intercalares, em que não há mais nenhumas, isto é, os holofotes estão todos virados para os alfacinhas.
Tendo em conta a forma paupérrima em que vivem a maioria dos portugueses, não deveria ser permitido gastos supérfluos e os impostos dos contribuintes não deveriam ser utilizados para umas eleições provocadas a destempo. Quem deveria pagar esses gastos seria quem provocou esta bagunça. Esta eleição está viciada, o PSD,antes do jogo, já está a ganhar 1-o, pois tem a maioria na Assembleia Municipal e assim vai continuar. Faz-me lembrar passe a analogia, recuperar e remodelar uma casa por dentro e por fora, sendo obrigado a ficar com a mobília.
Carmona Rodrigues, António Costa, Sá Fernandes, Helena Roseta, Fernando Negrão, Manuel Monteiro, Garcia Pereira, Ruben de Carvalho, Sá Fernandes e Telmo Correia. Não há mais ninguém? Uma coisa é certa esta eleição vai ser fulinizada e não partidarizada. Existem duas candidaturas independentes de movimentos de cidadãos. Gostava de ver uma candidatura de movimentos de cidadãos contra o funcionamento dos partidos e o seu esclerosamento. As coisas estão a mudar e estão a fazer-se de outra maneira. Manuel Alegre não ganhou a eleição em que participou, mas teve o condão de fazer ver que é possível e lançõu as sementes para muitas independências.
[Joaquim Jorge, http://clubedospensadores.blogspot.com/, 24-05-2007] |
Carmona Rodrigues, António Costa, Sá Fernandes, Helena Roseta, Fernando Negrão, Manuel Monteiro, Garcia Pereira, Ruben de Carvalho, Sá Fernandes e Telmo Correia. Não há mais ninguém? Uma coisa é certa esta eleição vai ser fulinizada e não partidarizada. Existem duas candidaturas independentes de movimentos de cidadãos. Gostava de ver uma candidatura de movimentos de cidadãos contra o funcionamento dos partidos e o seu esclerosamento. As coisas estão a mudar e estão a fazer-se de outra maneira. Manuel Alegre não ganhou a eleição em que participou, mas teve o condão de fazer ver que é possível e lançõu as sementes para muitas independências.
[Joaquim Jorge, http://clubedospensadores.blogspot.com/, 24-05-2007] |
3 comentários:
Este texto reflecte a opinião do MIC sobre as candidaturas à CML e ao projecto cívico de Helena Roseta?
Ass: Um cidadão
By Anónimo, às segunda-feira, maio 28, 2007 10:39:00 da manhã
Não, este texto exprime a opinião exclusiva do seu autor.
A sua publicação neste "blog" deve-se ao único facto de ser uma opinião, e este ser um espaço plural, que apela "às opiniões", por diferentes que sejam.
Obrigada pela sua colaboração.
By Anónimo, às segunda-feira, maio 28, 2007 2:12:00 da tarde
Sou de esquerda. Não critico o meu partido em nome de uma imaginária teoria geral dos partidos políticos. Critico-o pela sua incapacidade para contribuir decisivamente para melhorar, para ir mudando suficientemente a sociedade.
Criticar cada partido sem esquecer a sua irredutível especificidade é um salutar exercício crítico, mas criticar os Partidos em geral, afixando uma náusea virginal pela política, como se fossem todos iguais, é uma miopia política acentuada.
Uma sociedade sem partidos e sem política é a sociedade onde os mais fortes oprimem os mais fracos, não é uma angélica democracia de virtuosos independentes.
Somos todos cidadãos, mas não há na sociedade opressão ou exploração que não seja perpretada por uns cidadãos contra outros.
By Anónimo, às quarta-feira, maio 30, 2007 9:53:00 da tarde
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