2007/04/30
2007/04/28
Sem Comentários , 2 ...
Sem Comentários , 1...
PNR vai poder realizar manifestação no 1.º de Maio
Na manifestação marcada para as 16h00, no Largo do Rato, os nacionalistas irão manifestar-se pela "dignidade do trabalhador português" e pelos seus salários no âmbito da defesa das empresas portuguesas, da agricultura, da pesca e do comércio, refere o site oficial do partido.
A manifestação realiza-se no mesmo dia em que o partido de extrema--direita alemão NPD e vários grupos neonazis se vão manifestar em seis pontos da Alemanha nas celebrações do 1.º de Maio.
De acordo com o site oficial do partido alemão, as celebrações do Dia Internacional do Trabalhador vão realizar-se nas cidades de Nuremberga, Dortmund, Vechta, Erfurt, Neubrandenburg e Raunheim-Rsselsheim.
No sábado, o PNR assinala o 118.º aniversário do nascimento de António de Oliveira Salazar com uma missa na Igreja da Senhora da Saúde, na Mouraria, Lisboa, seguida de um convívio-almoço, onde será lançada a brochura Comentários às quase memórias de Almeida Santos.
Também sábado, em Santa Comba Dão, está agendada uma concentração para a defesa da criação do "Museu Salazar
( no Público, 28/04/2007 )
2007/04/26
Aconteceu ontem, dia 25 de Abril de 2007, no Chiado
Reportagem sobre a carga policial de ontem sobre os manifestantes anti-fascistas
Ontem a polícia de intervenção espancou muitos jovens que se manifestavam contra o fascismo.
Ontem vi uma amiga a ser espancada à minha frente e não pude fazer nada.
Ontem, dia da liberdade, fomos agredidos e ameaçados porque lutamos contra as manifestações nazis e fascistas, contra o museu do salazar e porque queremos igualdade para tod@s.
Só consegui tirar duas fotos... depois fui ameaçada de porrada e de ficarem com a minha máquina fotográfica. Refugiei-me numa loja indiana (a que vende lenços no final da rua do Carmo com o rossio) e um polícia ficou a vigiar-me para não tirar fotos enquanto via um fotógrafo a ser espancado e a ser roubado o seu equipamento fotográfico por ter tirado fotos aos jovens a serem espancados.
Depois de um anormal ter lançado o tal verylight a polícia bateu em tod@s que encontrou pelo caminho...sem justificação com uma violência brutal. A manif era de pessoas que estão contra o capitalismo e o fascismo...pessoas pacíficas que lutam pela igualdade e que levaram porrada sem nada terem feito...
Tenho amigos que tiraram fotografias, filmaram, que foram espancados e dois colegas da faculdade que foram detidos e que tiveram de receber tratamento hospitalar devido à porrada que levaram da polícia.
Ontem no dia da liberdade o chiado encheu-se de sangue e não houve um único jornalista que tivesse tido a coragem para denunciar esta violência.
Ontem ficou comprovado que a liberdade de expressão é só para alguns...para aqueles que têm dinheiro para outdoors e museus...
Uma profunda tristeza.........
E esta ...
Sócrates impressionou " Sarko" com cortes na função pública
Segundo a revista Le Point, nessa conversa com " Sarko ", o primeiro-ministro português " expôs as reformas drásticas feitas desde que chegou ao governo em Março de 2005". " Sarkozy " nem queria acreditar no que estava a ouvir, sobretudo quando Sócrates passava em detalhe como desfez a maioria das regalias adquiridas na função pública portuguesa", escreve Audibert. No final da exposição de Sócrates sobre as reformas da administração pública, já quando saía de S. Bento, o jornalista francês diz que Sarkozy terá deixado o seguinte desabafo:" Felizmente os socialistas franceses não são como ele, caso contrário teria dificuldade em posicionar-me".
Já na entrevista, Sócrates afirmou sentir-se elogiado quando alguém o descreve como " Tony Blair português", argumentando que o chefe do governo britânico introduziu mudanças " consideráveis" no seu país.
" Assumo a comparação e entendo-a como um elogio. Em dez anos de poder, Tony Blair concretizou mudanças consideráveis no seu país", declarou José Sócrates.
Interrogado sobre o " segredo" de ter " elevados índices de popularidade", apesar de ter tomado medidas impopulares, o primeiro-ministro riu-se e comentou: "É sem dúvida um milagre."
2007/04/25
25 DE ABRIL, SEMPRE !!!
O Sonho concretizou-se,
A Esperança renasceu.
O Cravo floresceu.
2007 ( 33 anos depois ... )
" ... caminhante não há caminho, o caminho faz-se ao andar ..."
( tradução livre de uma parte de uma canção de Juan Manoel Serrat)
" Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não."
( Manuel Alegre, " Trova do vento que passa" )
2007/04/23
Comemoração dos 33 anos do 25 de Abril
Da Associação 25 de Abril, Delegação de Coimbra, recebemos o seguinte programa de comemorações que têm lugar em Coimbra
COMEMORAÇÃO DOS 33 ANOS DO 25 DE ABRIL
Coimbra – Dia 27 de Abril de 2007
PROGRAMA
09H30 – 18H00
Colóquio: “Do «Império» às Comunidades”
Local: Casa Municipal da Cultura – Rua Pedro Monteiro – Coimbra.
O Estado Novo, o colonialismo, a guerra colonial e o colapso do regime. O cessar-fogo em África, a construção do Estado pós-colonial nos PALOP e os desafios da CPLP. O 25 de Abril e o futuro.
09H30 - Conferência de abertura
- Prof. Doutor Luís Reis Torgal: “Muitas raças, uma nação”, ou o mito de Portugal multirracial no Estado Novo.
10H30 – 12H30: O colapso do regime.
Moderador: Prof. Doutor Rui Bebiano.
- Dr. Tiago de Castro Soares: Colonialismo: feridas por sarar.
- Dr. Daniel Gomes: A guerrilha na Guiné: A estratégia do PAIGC.
- Coronel Carlos Matos Gomes: A guerra colonial e o 25 de Abril.
- Dr. ª Manuela Cruzeiro: Notícias do bloqueio: A contestação interna ao regime
15H00 – 17H00: Reencontros na liberdade.
Moderador: Coronel Carlos Matos Gomes
- Sr. Carlos Alberto Van-Dúnen: A Luta de Libertação Nacional e a independência dos Povos das ex-colónias africanas portuguesas.
- Coronel David de Matos Martelo: O 25 de Abri e o cessar-fogo em África.
- Dr. Julião Sousa: A construção do Estado pós-colonial nos PALOP.
- Embaixador Albertino Almeida: A CPLP: desafios e potencialidades.
17H15 - Conferência de encerramento
- Prof. Doutor Amadeu Carvalho Homem: O 25 de Abril, a tradição democrática em Portugal e o projecto de futuro.
19H00
Restaurante Universitário da Sereia
Jantar convívio do 25 de Abril
Inscrição prévia.
21H00
Instituto Português da Juventude
Visita à exposição “Cronologia da Revolução”
21H30
Auditório do Instituto Português da Juventude
Espectáculo comemorativo do 25 de Abril e de homenagem a Zeca Afonso
Entrada livre.
2007/04/22
25 de Abril - Coimbra
Res públicas por outro Abril……. Paz, Pão, Habitação, Saúde, Educação…
Arruada do 25 de Abril:
Concentração no Jardim da Sereia – 14.00 H
Praça da República – Demonstração de capoeira pelo “Grupo Muzenza”
Av. Sá da Bandeira
Jardim da Manga – Grupo de Jambés
Praça 8 de Maio – 1 elemento da “Camaleão” apresenta-nos poesia de intervenção
Em frente á Câmara – Performance teatral pelos
“É Só Fachada”
Rua Ferreira Borges – Actuação do “Círculo de inciação Teatral da Academia de Coimbra” (CITAC)
Arco de Almedina – Música de intervenção com clarinete, guitarra, percussão e voz
Largo da Portagem – Música do Grupo de percussão “Rebimbomalho”
Parque da Cidade – Performance musical com sanfonas
Parque Verde – Final da Marcha com a presença da música do
“Encerrado para Obras”
Café Concerto
O Café Concerto será realizado no Salão Brasil, a começar pels 21.30 H.
Contará com a presença de:
Preachy Boys (rock),
Mario Mata (música de intervenção a solo),
Mùsica de intervenção com clarinete, guitarra, percussão e voz
Oficina de poesia
PARTICIPA E DIVULGA
2007/04/17
Do espírito de Abril às novas ‘vozes do dono’
No momento em que se celebra mais um aniversário do 25 de Abril de 1974, e perante as profundas transformações que na última década vêm fustigando o campo do trabalho no nosso país (e no mundo), fará sentido interrogarmo-nos onde pára o espírito da Revolução dos Cravos? A mentalidade servil e conformista que se vem espalhando em diferentes áreas do emprego não será a negação sociológica das promessas de Abril?
Vão longe os tempos das velhas ilusões colectivistas e dos ideais socialistas da época – a solidariedade, a igualdade, a justiça social, etc. O actual cenário social e laboral é marcado pelo individualismo, indiferença e por sentimentos de vulnerabilidade, de insegurança e de dependência. Em vez de formas de gestão modernas e democráticas, da responsabilidade social das empresas, do diálogo social, da autonomia individual, do respeito pela cidadania – salvo as poucas e honrosas excepções – prevalece o autoritarismo e um absoluto seguidismo imposto pela hierarquia. Os próprios subordinados, trabalhadores e funcionários abdicam dos seus direitos, na expectativa de com isso preservarem o emprego ou consolidarem a sua posição. O elo fraco está cada vez mais fraco e a aversão ao sindicalismo – ou a qualquer outra forma de associativismo autónomo – tornou-se a regra. A cultura anti-sindical impõe-se a partir do topo e estende-se até à base da pirâmide. A luta que resta é hoje meramente individual e pela segurança, ou seja, regressámos às necessidades primárias!
O ponto nevrálgico está, pois, nas lideranças e no espectro do desemprego. E as empresas, a administração pública, as universidades, etc., são sempre o espelho da sociedade. Estamos perante uma lógica em cadeia, imposta de cima, que penetra nos níveis intermédios e atinge os inferiores, isto é, um processo em que as chefias, os directores, os coordenadores, etc., no fundo, aqueles que centralizam o poder em diferentes sectores, sobem e ganham protagonismo não pelas suas qualidades e talento, não porque possuam reconhecido mérito ou grandes competências técnicas, não porque sejam inovadores e tenham mais iniciativa do que os outros, mas, pelo contrário, eles sobem justamente quando já deram repetidas provas de que obedecem à “voz do dono”. De que seguem até ao fim a vontade e a estratégia de poder daqueles que os promoveram ou os propuseram. É sobretudo por isso que são nomeados, chamados para encabeçar listas, para assumir cargos e controlar posições-chave dentro das instituições. A “lealdade” e a “confiança”, em vez de traduzirem dedicação à instituição e à sociedade, tornam-se meros paliativos para esconder obediências pessoais.
Mais de três décadas após o 25 de Abril o que é premiado é antes de tudo o espírito obediente, submisso e acrítico! A falta de verticalidade tem vantagens, não o espírito livre e autónomo. E obviamente que quem ascende pela obediência jamais pode aceitar que abaixo de si subsista a mais leve irreverência. Resulta daí que, aqueles que mostrem a mais pequena veleidade em questionar as opções da cadeia hierárquica (ou por exemplo sindicalizarem-se), embora competentes, entram de imediato nas listas de candidatos à “prateleira” ou à eterna estagnação na posição subalterna ou burocrática que ocupam, quando não são simplesmente despedidos no final do contrato (precário, pois claro!). Deste modo, a obediência cega vem-se tornando um padrão. Um requisito já não para progredir mas tão somente para agarrar o emprego a todo o custo.
Mas quem são, afinal os donos das vozes do dono? São os detentores do poder. Porém, este é um poder social que não possui um único centro. Ele dissemina-se no mundo empresarial, na administração pública, no parlamento, nas universidades, etc., assumindo formas distintas e cobrindo diversos âmbitos. Perante isto, aos cidadãos e trabalhadores – dos que já esqueceram as promessas de Abril aos mais jovens que as ignoram –, cabe perguntar se o discurso tecnocrático, hoje novamente dominante, sobre a aposta nas pessoas, nas qualificações, nas oportunidades e no mérito, não será uma enorme falácia?! Para além disso, a pergunta inquietante que resta fazer é se não será, afinal, o próprio vértice superior do actual poder político o exemplo supremo que estimula de facto esta cultura da “voz do dono”? O que é feito do espírito de Abril? (http://boasociedade.blogspot.com).
Elísio Estanque ,
Centro de Estudos Sociais
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Publicado pelo Jornal Público de 15/04/07
2007/04/12
2007/04/07
Olá, ainda cá estamos !!!
Estamos vivos e de saúde, e a acreditar cada vez mais na necessidade da existência do MIC.
Os tempos actuais assim o exigem.
O Núcleo do MIC de Coimbra deseja a todos, crentes e não crentes, uma BOA PÁSCOA.
Até logo!